Projeto Arte e Cultura leva música para praças de Palmas

Moradores de Palmas que gostam de música e da cultura popular vão poder participar do projeto “Arte e Cultura”, que vai acontecer no próximo sábado (28), na praça Tarcísio Machado, em Taquaruçu. O objetivo, segundo o idealizador do projeto, Toninho Borges, é incentivar a manifestação da arte nas praças da cidade.

No local do evento vai ser montado um palco com um banquinho e um microfone. As pessoas, artistas anônimos, vão poder se manifestar, cantar, contar causos, declamar poesias e interagir com outros artistas. “A nossa intenção é que as pessoas saiam de suas casas, se interajam nas praças e mostrem a sua arte, afinal todo mundo tem um artista dentro de si”, poetisa Toninho.

Além da música, o projeto, que é apoiado pelo Banco da Amazônia, visa também a promoção de ações sociais. Na praça vão ser distribuídas mudas de plantas para as pessoas que se interessam pelo cultivo de árvores. Além disso, a organização do evento vai arrecadar potes de vidro com tampa para doar ao banco de leite.





Toninho conta que o projeto foi executado pela primeira vez em 1984, no interior de Minas Gerais. “Nós buscávamos os meninos nas casas para ir para as praças com a gente”. Em 1990, ainda no estado mineiro, o projeto ganhou o palco permanente, quando Toninho lançou seu primeiro disco de vinil. Depois disso, ele percorreu algumas regiões de Minas Gerais, divulgando seu trabalho e seu talento.

Segundo ele, o projeto só mudou de estado, mas continua com a mesma proposta. Ele espera contar com a participação dos moradores e também de artistas regionais.

A primeira edição do “Arte e Cultura” no Tocantins aconteceu no último dia 21 na comunidade Mumbuca, no Jalapão, durante a festa da colheita do capim dourado, fonte de renda da população da região. Toninho lembra que todos participaram, entraram no ritmo do projeto e “cantaram cantigas de roda, viola de buriti e contaram causos”.

Em Taquaruçu, o cantor espera a mesma participação, que os moradores que já são artistas se manifestem e que aqueles que preferem ficar no anonimato, saiam de suas casas e aproveitem a cultura nos locais públicos da cidade.





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